O seu livro estava à minha espera no sábado no Espaço Llansol.
Já o li (em português, claro!), e fiquei surpreendido com a viagem por onde nos leva, envolvendo o leitor no fascínio de um mundo por uma lado desconhecido (pelo menos para mim), mas por outro tornado próximo pelo seu olhar atento sobre aquelas figuras que vivem ou revivem no texto.
Muito obrigado, também pelas alusões a Llansol, que julgo ter descoberto.
João Barrento
email, Junho 2020
Um livro com uma escrita magnífica, uma musicalidade notável.
Mas um livro anti-sistema, por isso CORAGEM! Não esperes nada
da intelectualidade do mainstream.
João Filipe Duarte Fonseca
Julho 2020

( ...) Obrigada por mostrar como é impossível pensar ou imaginar Lisboa sem as Luandas ou Luenas que a formaram também, numa linguagem que desfaz a separação entre poesia e prosa no seu ritmo e nas suas expressões.
Penso ser muito importante que se apresente como uma fala inacabada, talvez infinita, uma fala que continuará a estender-se pelo mundo.”
Paulo de Medeiros
Agosto de 2014
O seu livro é de uma grande
beleza e tem dentro dele os
cheiros, a musicalidade, a vida.
Maria Alice Gameiro
email, Setembro de 2014
(...) O seu livro trouxe-me velhas recordações e permitiu-me saborear a nova linguagem que se enraíza por cima das nossas gramáticas. Linguagem concisa, expressiva, sonora. Sobretudo verdadeira. Como fundo, a guerra, essa guerra imunda e longa que a todos foi imposta. Lisboa via Angola como reserva de selvagens, sem direito a nada. Nós, por nosso lado, sentíamos ao longe que os verdadeiros selvagens estavam em Lisboa. Bem instalados no poder. A mentir, mentir, mentir. Na hora da verdade, a negociações preferiram o napalme. Em vez de ajudarem a construir o futuro, quiseram barrá-lo. Depois, chacina, morte. Por toda a parte a morte ou vidas à deriva. O seu livro fala delas. E da magia da nossa terra. Também era a minha, posso dizê-lo. Nela me fiz homem. Muito lhe devo e foi com emoção que li o seu livro.
Com todo o respeito,
Américo de Carvalho (rip)
Paris, Setembro 2014
“(...) Uma circulação aparentemente leve entre lugares, épocas e referentes culturais não nos embarca numa viagem, encaminha à visita.
Maria Benta, Antoine, Ana Maria aproximam-se insinuantes mas logo se encapsulam em margens do longe e nos afastam. E a música do texto sacode e leva.
Então é já é estranho que começa a visita divorciado das pobrezas do exótico.
Maria Benta levanta os olhos, pergunta.”
Franco Sequeira
Toronto, Setembro 2014
“ Queria continuar por aí nestes domingos
abrigados da Maria Benta (...)”
Manuela Etaungo
Luanda, Janeiro, 2015
